segunda-feira, 1 de outubro de 2012

É permitido sonhar!

   “E que as ilusões, leia-se felicidade, eram apenas isso: ilusões!” Que a ciência prova tudo, tem tese e conteúdo e que depois o  resto era só resto, o romantismo era só romântico, sem fato comprovado. E depois? E antes disso? Será que estamos fardados ao pequeno mundo infeliz cheio de provas e de concreto de areia? Isso, e nada mais? Ou será que os olhos preferem não ver aquilo que, de fato, jamais veriam por ser coisa só do coração. E justamente por isso é que é tão melhor ignorar a alegria, a magia e tudo que não se vê nem se toca.
   Algumas vezes é preciso se jogar de venda nos olhos e acreditar sem cruzar os dedos. Pode dar certo, se você quiser! É preciso não ter cautela, nem prudência e sair correndo pra alcançar o sonho, seja qual for sua altura. Sem pensar no peso, no ato, no depois. Depois é só depois que você fizer o agora, que você decidir viver e ser feliz pra sempre, ainda que o pra sempre seja um lugar do qual ninguém nunca chegou.
   Ter brilho, o tal brilho nos olhos que carrega a juventude no fundo da alma mesmo que o tempo resolva correr de bicicleta. Ter carinho, carinho pelas escolhas e pelas flores do caminho, carinho com o sonho e com as palavras que o coração deseja dizer. Ter amor, que nunca é demais. Amor pelo que faz, amor pela pessoa que você é. Amor para um abraço, amor pra dar um laço e tornar a vida mais doce, (agridoce, eu prefiro).  E eis que na leveza de ter o que não se compra, surge a magia de estar vivo e gerar a vida, tão linda, sem precisar gritar pra ouvir o eco. Mágica é quando você se torna simples, simplesmente feliz por acreditar naquilo que você deseja que um dia se torne real!  

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