quarta-feira, 19 de novembro de 2014



Manifest-ação do Ser


Sentirei saudades da saudade de sentir você aqui. Sentirei você lá, pode apostar! Sinto em te dizer, vida, que essa vida não vale nada a não ser o próprio venSer de cada Ser. Sente a aura, contagia, leve é uma folha que o vento soprou e oscilou. Fez a curva entardecer, mas uma hora ela chegou, virou o rumo, mudou a paisagem. Pode parecer que é tarde, mas eu ainda não me esqueci daquele vale que você ficou de ir com a gente.
 Eu fiz o sol parecer lua, tantas vezes mudei a minha rota pra caber na sua. Tive que reinventar, deixar o fluxo nos levar... E levou.  Andei sozinha nessa rua e agora sozinha eu não vou. Logo eu que queria tanto ser do mundo, agora me lanço sobre ele com olhos de mãe e me atiro, mas antes o abraço e me sinto. Sou!
Olhei pro lado, imaginei as malas feitas. Você de longe sabe que eu estou sorrindo, apesar da tanta vontade de ficar. Eu vou! Sigo esse caminho indireto, que o universo pôs no meu verso, de repente. Existe uma força maior que a gente, alguma coisa que não cabe palavra, nem pausa. Veloz como o tempo, como a força do vento. Sopra, vai pra longe, depois volta. Penso nisso!
É como se o apego em me apegar ao desespero de não ter mais seu cheiro me fizesse querer partir e abrir as mãos. Deixar você ir como quando veio livre por aí. É a vontade de me abrigar em qualquer lugar que me deixe encontrar o sossego. A mente não mente, sente! E minha alma que não se engana, já foi menina, mulher e criança, sabe que o apelo não vale à pena. Vai, que essa vida é tão pequena. Vida de borboleta, dura pouco, mas aprende a voar!

Sobre a vida e as pessoas que vivem nela.

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