sábado, 30 de agosto de 2014

Tapeçaria de singularidades - é amor! 


Diga-me, qualquer coisa que saia pelas entrelinhas, qualquer coisa fora do plano, do controle de estar onde estamos. Diga-me aquilo que tem tanta graça a ponto de não fazer sentido algum. Somos ou não somos humanos? Somos ou não somos estranhamente bonitos e confusos demais? 

Acho engraço essa gente querendo não ser gente, fingindo que nem sente, mas que debaixo do cobertor, chora com dó de si. Venha cá, não seja vitima de uma historia que basta ser sua e ser vivida agora. Eu digo isso porque me espanta ver o quanto as pessoas todos os dias desejam tanto se afastarem umas das outras. Desejam tanto fechar as portas e cruzar os braços ao invés de dizer: Olá! 

Não duvide sempre dos estranhos ou dos desconhecidos. São, como você já os julga, desconhecidos e se você não os conhece, esse encontro entre vocês ganha um milhão de possibilidades, portas abertas e caminhos bonitos. Quem sabe um estranho não pode ser um amor? 

Abra espaço nas gavetas d’alma. Verás que carrega tantas coisas que não servem mais no lugar de belas flores que você ainda pode colher pelo caminho. Esses dias colhi algumas folhas secas pela calçada. Tão bonitas. Tão diferentes umas das outras. Acredite! Somos tão singulares que cada detalhe, pinta, ruga, cabelo de lado, sorriso amarelo, já é uma magia por si só, pois não há formula que faça todas essas coisas iguais duas vezes. Somos plurais, mas não se esqueçam, somos lindamente um tapete grande e colorido, tecido a mão por um universo que sabe de tudo, perfeitamente e que encaixa tudo em seu devido lugar. 

Embora eu seja menina, sou mãe, mulher, um pouco artista, ou pouco cor e disso sei de cór: faço parte desse tapete e gargalho por isso, pois amo e aceito ser essa singularidade maluca que depende de todos vocês!